25 de setembro de 2018

Bom ano

Para mim o ano começa em Setembro.
No regresso das ultimas férias, no começo da escola, com uma agenda nova de Setembro até Dezembro do ano seguinte e com o agradecimento por tudo o que tenho e já passou e planos para o que quero em aceitação pelo o que aí vem.
O ano que passou mudou radicalmente o meu mundo, mudou-me de casa, trouxe-me pessoas especiais que perduram (espero eu para o futuro e mais além), ensinou-me a viver "sozinha" ainda que acompanhada e relembra-me todos os dias a escolha que escolhi - Escolher ser feliz todos os dias! - sem "ses", sem "mas", sem "merdas". Essa escolha, escolhida e assumida implica assertividade mesmo quando a transformação é dolorosa, mesmo quando implica largar coisas e pessoas que não quero perder para que essa escolha passe a ser delas e não minha. Porque eu já escolhi, escolho-me a mim - sempre. A transformação raramente é um processo sem dor mas até nessa dor eu posso encher a boca e os pulmões e dizer com toda a paz do mundo escolher-me a mim é fazer de mim a "casa" onde regressar sempre , mesmo quando as portas daqueles que elegí como "casa" se fecham para mim. Há muito que prometi a mim mesma que nunca mais me sentiria homeless na minha própria casa e escolher-me não é egoísmo é honrar e preservar quem sou. É uma escolha. Eu escolho ser feliz - sempre.